instante
pleno
beija água
teus pés
enlaçados em luz
areia fina
soletra um nome
estas sílabas lentas
escorrem ecos
brilho
escrito no céu
escuto
um nome
um caminho
a unir-nos ao infinito
terça-feira, 18 de agosto de 2009
quinta-feira, 9 de julho de 2009
Com uma roda no desconhecido!
Quase sem saber bem como, ando a dar passos no desconhecido. Muito surpreendentes! Um dos últimos foi a compra de uma bicicleta! Incrível! Adoro andar de bicicleta, um meio ecológico e prático de deslocação. Também divertido e que coloca o corpo em actividade. Há muitos anos que não andava, desde os tempos da Alemanha.
Na segunda-feira, também de forma inesperada, voltei a Lisboa. Íamos ao IKEA. Antes passámos pelo Decathlon... eu não ia com ideia de comprar nada. De repente vi-me em cima de uma bicicleta, empurrada, por pouco não ia contra as mesas e cadeiras do café! Foi divertido!!!
Já de saída, olhei para uma bicicletas a bom preço e tamanho S... fui ver... sentei-me outra vez, senti-me bem... e levei-a para casa!!!
Divertido foi também no parque de estacionamento do IKEA a "provar" a bicicleta! Acho que os meus amigos não acreditavam que eu conseguisse andar... mas eu lá me aguentei e não esqueço tão depressa aquelas caras espectantes, surpreendidas, divertidas... muito ternurento.
Na terça-feira já andei um bocadinho na cidade, fui ajudada por um pequeno amigo e fiquei muito feliz. Hoje trouxe-a de volta para o atelier, a sua nova morada por enquanto, pois o meu actual sótão no terceiro andar é um pouco de difícil de escalar com uma bicicleta. Mas já se adivinham mudanças para breve...
segunda-feira, 6 de julho de 2009
"We are looking for a way to feel more real, but we do not realize that to feel more real we have to push ourselves further into the unknown".
"(...) Emptiness can never be eliminated, although the experinece of it can be transformed (...). Only when we stop fighting with our personal emptiness can we begin to appreciate the transformation that is possible."
Mark Epstein - Going to Pieces Without Falling Apart
sábado, 4 de julho de 2009
maya angelou
Um belo poema, enviado por uma amiga distante. dedico-o a outra amiga que está mais perto e gosta especialmente desta escritora...
enough
money within her control to move out
and rent a place of her own,
even if she never wants to or needs to...
A WOMAN SHOULD HAVE .
something
perfect to wear if the employer,
or date of her dreams
wants to see her in an hour...
A WOMAN SHOULD
HAVE .
a youth she's content to leave behind....
A WOMAN SHOULD HAVE .
a past juicy
enough that she's looking forward to
retelling it in her old age....
A WOMAN SHOULD HAVE .
a set of screwdrivers, a cordless drill, and a black lace bra...
A WOMAN SHOULD HAVE .
one friend who
always makes her laugh.. and one who lets her cry...
A WOMAN SHOULD HAVE .
a good piece
of furniture not previously owned by anyone else in her
family...
A WOMAN SHOULD HAVE .
eight
matching plates, wine glasses with stems,
and a recipe for
a meal,
that will make her guests feel honored...
A WOMAN SHOULD HAVE
a feeling of
control over her destiny..
EVERY WOMAN SHOULD
KNOW...
how to fall in love without losing herself..
EVERY WOMAN SHOULD KNOW...
how to quit
a job, break up with a lover,
and confront a friend
without;
ruining the friendship....
EVERY WOMAN
SHOULD KNOW...
when to try harder... and WHEN TO WALK
AWAY...
EVERY WOMAN SHOULD KNOW.....
that she can't change the length of her calves,
the width of her hips, or the nature of her parents..
EVERY WOMAN SHOULD KNOW....
that her
childhood may not have been perfect...but it's over....
EVERY WOMAN SHOULD KNOW...
what she
would and wouldn't do for love or more...
EVERY WOMAN SHOULD KNOW....
how to live
alone.... even if she doesn't like it...
EVERY
WOMAN SHOULD KNOW..
whom she can trust,
whom she can't,
and why she shouldn't take it personally...
EVERY WOMAN SHOULD KNOW...
where to go....
be it to her best friend's kitchen table..
or a
charming Inn in the woods....
when her soul needs
soothing...
EVERY WOMAN SHOULD KNOW..
What she can and can't accomplish in a day...
a
month...
and a year...
sexta-feira, 19 de junho de 2009
domingo, 7 de junho de 2009
De volta ao circo...!
A última vez que dei notícias foi sobre um concerto muito especial - Diamanda Gálas - que muito admiro, apesar de actualmente não ouvir a música desta artista no meu dia-a-dia.
Agora apeteceu-me dar nova vida a ... infinitos particulares... Na passada segunda-feira uma amiga surgiu com a ideia de ir ver o Cirque du Soleil! Comprámos os bilhetes, para nós, para alguns familiares e outros amigos, ao todo 8! E a preço bem especial...
Assim, terça-feira lá rumámos nós de volta a Lisboa, para o espectáculo tão esperado e desejado. Pela parte que me toca, desde miúda que não ia ao circo. Não é que este seja um circo convencional, mas de qualquer forma passa-se numa tenda e tem números que tradicionalmente integram e fazem lembrar o circo, apesar de subvertidos.
Do início até ao fim, tudo foi fantástico, incrível, mágico, especial. De ficar literalmente de boca aberta. Adorei as acrobacias sensíveis do ser branco enrolado na rede, a dança energética dos seres vermelhos que nos deixaram a arder, a dança bela das lindas criaturas de negro nos céus, entrelaçadas, sensíveis, mesmo emocionante. E tanta coisa mais! Os saltos incríveis que fazem parecer a arte de voar tão simples como andar na terra... é essa aparente simplicidade, muito complexa e treinada, que faz tudo parecer tão fácil... viver como voar... a magia de cada momento... muito bonito.
Inesquecível também a companhia maravilhosa e inesperada dos meus companheiros de espectáculo, tão atentos e interessados, tão maravilhados...
Obrigada por esta noite especial...
Agora apeteceu-me dar nova vida a ... infinitos particulares... Na passada segunda-feira uma amiga surgiu com a ideia de ir ver o Cirque du Soleil! Comprámos os bilhetes, para nós, para alguns familiares e outros amigos, ao todo 8! E a preço bem especial...
Assim, terça-feira lá rumámos nós de volta a Lisboa, para o espectáculo tão esperado e desejado. Pela parte que me toca, desde miúda que não ia ao circo. Não é que este seja um circo convencional, mas de qualquer forma passa-se numa tenda e tem números que tradicionalmente integram e fazem lembrar o circo, apesar de subvertidos.
Do início até ao fim, tudo foi fantástico, incrível, mágico, especial. De ficar literalmente de boca aberta. Adorei as acrobacias sensíveis do ser branco enrolado na rede, a dança energética dos seres vermelhos que nos deixaram a arder, a dança bela das lindas criaturas de negro nos céus, entrelaçadas, sensíveis, mesmo emocionante. E tanta coisa mais! Os saltos incríveis que fazem parecer a arte de voar tão simples como andar na terra... é essa aparente simplicidade, muito complexa e treinada, que faz tudo parecer tão fácil... viver como voar... a magia de cada momento... muito bonito.
Inesquecível também a companhia maravilhosa e inesperada dos meus companheiros de espectáculo, tão atentos e interessados, tão maravilhados...
Obrigada por esta noite especial...
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