A última vez que dei notícias foi sobre um concerto muito especial - Diamanda Gálas - que muito admiro, apesar de actualmente não ouvir a música desta artista no meu dia-a-dia.
Agora apeteceu-me dar nova vida a
... infinitos particulares... Na passada segunda-feira uma amiga surgiu com a ideia de ir ver o Cirque du Soleil! Comprámos os bilhetes, para nós, para alguns familiares e outros amigos, ao todo 8! E a preço bem especial...
Assim, terça-feira lá rumámos nós de volta a Lisboa, para o espectáculo tão esperado e desejado. Pela parte que me toca, desde miúda que não ia ao circo. Não é que este seja um circo convencional, mas de qualquer forma passa-se numa tenda e tem números que tradicionalmente integram e fazem lembrar o circo, apesar de subvertidos.
Do início até ao fim, tudo foi fantástico, incrível, mágico, especial. De ficar literalmente de boca aberta. Adorei as acrobacias sensíveis do ser branco enrolado na rede, a dança energética dos seres vermelhos que nos deixaram a arder, a dança bela das lindas criaturas de negro nos céus, entrelaçadas, sensíveis, mesmo emocionante. E tanta coisa mais! Os saltos incríveis que fazem parecer a arte de voar tão simples como andar na terra... é essa aparente simplicidade, muito complexa e treinada, que faz tudo parecer tão fácil... viver como voar... a magia de cada momento... muito bonito.
Inesquecível também a companhia maravilhosa e inesperada dos meus companheiros de espectáculo, tão atentos e interessados, tão maravilhados...
Obrigada por esta noite especial...