sábado, 12 de abril de 2008

Uma visita ao Museu da Cerâmica


Na sexta-feira dia 11 de Abril fomos (finalmente!!!) visitar o Museu da Cerâmica das Caldas da Rainha, situado na Quinta Visconde de Sacavém (e ultra-romântico, como nos foi descrito logo à entrada). Este museu existe oficialmente desde 1983, mas o conjunto arquitectónico data da década de 1890 sendo cosntituído por um palacete romântico e dos seus jardins românticos, com lagos, floreiras e alamedas, decorado com elementos cerâmicos, nomeadamente azulejos, gatos e zé-povinhos muito patuscos, feitos no Cencal.
As peças do museu representam uma amostra da cerâmica característica de vários pontos do país e do estrangeiro, bem como expor a produção cerâmica de Caldas da Rainha que vai do século XVI atá aos nossos dias, incluindo exemplos da dita "cerâmica arcaica" e da produção artística de autor do século XIX onde se destaca as obras de Rafael Bordalo Pinheiro.
Foi à entrada do palacete do Visconde da Sacavém que a nossa professora de História da Cerâmica (também a directora do museu) iniciou a nossa visita guiada.
Aqui a professora aponta para a peça mais antiga do espólio - data do Séc. XVI.











Na antiga cozinha do palacete podemos apreciar uma amostra da cerâmica tradicional proveniente de todo o país. O espaço é pequeno para albergar as muitas peças que existem... era bom que o palacete fosse um pouco maior! Como agora temos muito o hábito de tocar nas peças para avaliar o peso, os fretes, etc., não foi fácil de resistir a "mexericar" um pouco...

Algumas reproduções feitas a partir das peças de Maria dos Cacos.





Um fantástico serviço de chá "Jibóia", com a marca de Francisco d'Avelar, do Séc. XIX. Apesar de gostar tanto de chá, não sei se me sentiria inspirada a beber ali um...

Este bule "Macaco" (com a marca de António Alves Cunha, Caldas da Rainha, Séc. XX) é mesmo muito divertido!
Bules, açucareiros, canjirão e garrafas vassoura... mas que conjunto pitoresco!




Esta ranita foi uma das minhas peças favoritas, descobri-a no atelier do museu. É mesmo querida!

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