domingo, 30 de setembro de 2007

Um ser humano faz parte do todo a que chamamos universo, uma parte limitada no tempo e no espaço. A experiência que tem de si mesmo, dos seus pensamentos e sentimentos, é a de algo de separado do resto, uma espécie de ilusão óptica da sua consciência. Esta ilusão é uma espécie de prisão para nós, restringindo-nos aos nossos desejos pessoais e ao afecto por algumas pessoas que nos são mais próximas. A nossa tarefa deverá ser a de nos libertarmos desta prisão, alargando o círculo da nossa compaixão de modo a abranger todas as criaturas vivas e a totalidade da natureza na sua beleza.

Albert Einstein

2 comentários:

MR disse...

É um sentimento que já experiencei. Quando conseguia dar uma passo para o lado e sair do "carrossel" sentia essa unidade... essa falta de personalidade... eu e o outro como um só ser desfazados apenas no tempo... como um actor a interpretar simultaneamente diversos papeis.
Infelizmente sinto cada vez mais dificuldade em dar esse passo.

Esá na hora de fugir da prisão :)

... infinitoos particulares ... disse...

O eu é muitos! Várias personagens com diversos papéis num corpo, num ser só... muitos, todos um, mas nenhum deles afinal, pois é a nossa essência que de fora nos olha com carinho... quando vamos reparar? Não é preciso fazer nada... apenas respirar, sentir um momento... um momento que contém o todo. Está à nossa espera